Novo Ford Fusion Energi faz 42km/l

O que antes era promessa virou realidade e já temos modelos híbridos disponíveis até no mercado nacional. O Ford Fusion Hybrid é um deles (apesar das poucas unidades vendidas).

No mercado americano uma nova versão já foi lançada e possui várias melhorias, garantindo um consumo de 42km/l, frente aos menos de 14km/l registrados no geração anterior, impressionante. Acho que meu preconceito com híbridos já está passando. Isso é resultado de uma complexa interação entre um motor 2.0 a combustão, um elétrico e o câmbio, tudo isso controlado pelos 70 computadores on-board, que geram 25 gigabytes de tráfego de dados.

Fusion Energi

“De acordo com o órgão regulador de medições de consumo de veículos nos EUA, o Ford Fusion Energi recebeu a qualificação de 100 MPGe em percurso misto. Isso significa que juntando o consumo do modelo com gasolina e também rodando apenas com eletricidade, ele roda 100 milhas com um galão de gasolina, o que dá aproximadamente 42 km/l.

A Ford diz que o Fusion Energi dará uma economia de 14.000 reais para seu proprietário ao longo de cinco anos, se comparado com um carro normal. A economia pode ser grande, mas o preço de compra também é alto: 39.495 dólares ao invés de 27.200 do Fusion híbrido convencional.

O Fusion Energi começará a ser vendido no começo de 2013 nos EUA. Ele conta com um motor 2.0 de ciclo Atkinson, um pacote de baterias de íon de lítio e motor elétrico. A potência máxima combinada é de 188 cavalos.”

Fusion Energi

Note a tomada no paralama dianteiro…

A impressão que fica é de que 2013 será um ano de novas tecnologias, agora não mais de vitrine. Não existe previsão de chegada dessa máquina em terras tupiniquins, mas boas notícias não podem deixar de ser dadas.

Fonte: noticiasautomotivas

Lavagem sem peso na consciência!

Não é nenhuma novidade que o Brasil detém boa parte do mais importante bem natural do planeta, a água – em seu território está 13,7% da água doce do mundo. Também não é novidade que a maioria das pessoas gosta de andar com seu carro limpo. O que nem todos sabem, porém, é como lavar os veículos poupando esse recurso que, apesar de ainda abundante em partes de nosso país, está cada vez mais escasso no mundo. Seja em lava-rápidos ou em casa, há alternativas para manter o carro e a consciência “limpinhos”, às vezes até sem usar uma gota de água. Confira algumas sugestões.

Lavagem em casa

Quase todo final de semana o comerciante Paulo Fonseca dá um trato no seu Hyundai i30. “Faço questão de lavá-lo. Os serviços dos lava-rápidos não me agradam”. Usa detergente neutro para não prejudicar a pintura e uma mangueira para tirar toda lama. “Costumo viajar para um sítio e não tem jeito: ele acaba precisando de uma boa lavagem”, justifica. Sobre a água que consome durante o processo, de cerca de 40 minutos, ele diz: “Já usei baldes algumas vezes, mas, quando está muito sujo, a mangueira é a melhor opção. Para economizar, a fecho quando estou ensaboando o veículo”.

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Alexandre usa mangueira adaptada para lavar seu Camaro

Alexandre Guimarães, engenheiro eletrônico, também não confia nos lava-rápidos e é outro que vai de carro para seu sítio frequentemente. Lá, aproveita para lavar com todo cuidado seu “xodó”, um Camaro SS preto. A alternativa que encontrou para não desperdiçar tanta água? “Uso um bico que controla a vazão de água, funciona como uma lavadora de alta pressão. É bem mais prático e rápido”. Pelas suas contas, consome cerca de 70 litros. “Sem o bico, com certeza, gastaria bem mais”.

As iniciativas de ambos ajudam a poupar o recurso hídrico. Mas Ricardo Chahin, um dos responsáveis pelo Programa de Uso Racional da Água (Pura), da Cia. de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), alerta que o ideal é que a mangueira fosse substituída por balde. “A maioria das pessoas gasta até 30 minutos para lavar o carro. Nesse período, com uma mangueira não muito aberta, são usados 216 litros de água. Com meia volta de abertura, 560 litros. Agora, com balde, o consumo é de 40 a 50 litros”. Ele dá ainda outras dicas: “Evite lavar o automóvel nas épocas em que chove menos e, se possível, lave-o apenas uma vez por mês”.

O contador Antonio Carlos Silva, proprietário de uma Space Fox e de um Gol G5, utiliza baldes para lavar os possantes. “Dá mais trabalho, mas, no final, compensa pelo bem ao meio ambiente e pela redução de custos”, garante. E ele tem até uma técnica especial: “Só lavo na sombra para não manchar, e por partes! Primeiro, o teto, depois a parte dianteira, as laterais e, por fim, a traseira. Não pode levar muito tempo para enxaguar”, aconselha ele, que tem a ajuda do filho para carregar os baldes de um lado para o outro. Mas, e se os carros estão muito sujos? Ele conta: “Nesse caso, a mangueira é melhor porque limpa mais rápido. Afinal, não adianta gastar vários baldes de água para remover o que está impregnado”.

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Á gua reciclada permite corte de desperdício sem sacrificar a limpeza pesada

Nos lava-rápidos

A preocupação com o meio ambiente, felizmente, também atinge alguns proprietários de lava-rápidos. A DryWash, por exemplo, é pioneira em lavagem sem água. Lito Rodriguez, proprietário da rede, desenvolveu, em 1995, um produto à base de cera de carnaúba capaz de lavar o veículo e ainda dificultar a adesão de sujeira. Hoje em dia, diversos lava-rápidos adotam o método, principalmente os localizados em estacionamentos de shoppings e de supermercados, que não têm como destinar corretamente a água utilizada no processo de lavagem.

Mas há um porém: o estado do automóvel. Roberto Barrallobre, dono da rede DryTech, que também faz lavagem sem água, salienta que esse tipo de serviço é indicado apenas para os modelos que transitam na cidade. “Apesar de a procura ter aumentado significativamente nos últimos dez anos, ainda não é possível limpar um carro cheio de lama com o produto. Não fazemos milagres”. A gerente da Dry Car Wash do Shopping ABC, Rita de Cássia Souza, admite: “Não aceitamos carros que estejam muitos sujos, pois não terão um bom resultado sem o uso de água”.

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Dry Car Wash garante limpeza sem uso de água

Para os carros que estão nessas condições, há uma alternativa ambientalmente correta: os lava-rápidos que reutilizam água. É o caso do Multilimp, que usa apenas 40 litros de água nova na lavagem de um carro e o restante reaproveitado. O Rod Eco Lava Jato, outro exemplo, vai além e usa 100% de água reciclada. José Carlos Tabet, seu proprietário, explica: “Temos desníveis no chão que possibilitam que a água dos processos de lavagens seja armazenada em um ralo. Nele, com a ajuda de uma bomba, a água é direcionada a cinco tanques, onde passa por tratamentos químicos e recebe adição de água reciclada da Sabesp para, enfim, ser reutilizada”.

Outro benefício desse sistema é captação da água da chuva, também aproveitada. “Nos preocupamos em construir um lava-rápidos que cuidasse dos carros sem descuidar da natureza”, salienta Tabet. No Eco Lava Jato, todos os produtos usados são biodegradáveis. Os panos usados para secagem dos carros são lavados a cada utilização e, quando velhos, devolvidos para o fornecedor destiná-los corretamente.

Fonte: http://revistaautoesporte.globo.com/Revista/Autoesporte/0,,EMI260041-10337,00-DICAS+PARA+LAVAR+O+CARRO+E+POUPAR+O+MEIO+AMBIENTE.html

Escapamento, apenas um detalhe?

Troquei hoje boa parte do escapamento do meu carro (excluindo-se apenas o catalisador, que ainda tem alguns milhares de quilômetros para rodar (mentira, foi o preço que não deixou!)) e acabei relembrando o post desse mesmo digníssimo e humilde blog, sobre economia de combustível.

 

Me fez pensar sobre o papel desse componente tão esquecido em nossos carros, o escapamento. Qual o seu papel e como é produzida essa peça? Quais seus impactos sobre o meio-ambiente, seu bolso e para aqueles que nada tem haver com seu carro?

O escapamento tem como principal função direcionar os gases resultantes da combustão para fora do motor, fazendo além disso, o abafamento dos ruídos emitidos por essa queima.

Apesar de sua função ser simples, sua concepção é complexa. Até mesmo o formato das curvas do cano de escape influenciam no funcionamento do motor e no ruído gerado. Escapes com dimensões alteradas, elementos retirados ou estado de conservação precários podem causar diversos efeitos, entre eles:

  • Queda de performance;
  • Aumento consumo de combustível;
  • Alteração nas taxas de emissões;
  • Ruídos acima do especificado (incomodo)

Muitos pensam em ganhar potência alterando apenas o sistema de exaustão de seu carro, mas isso não acontecerá, segundo Sidney Oliveira, gerente de vendas e marketing da Bosch e vice-presidente da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva, “Com menor contrapressão, o motor até poderia ganhar um pouco de potência, mas isso acaba não ocorrendo porque ele não está calibrado para funcionar nestas condições”. Ou seja, o escapamento deve ser dimensionado para a preparação do motor afim de não limitar seu potencial, mas nunca deve ser alterando sob um motor padrão.

Para evitar muitos desses problemas uma boa manutenção deve ser o suficiente, sempre verificando as condições gerais quanto a oxidação e amassados. Escapamento furado ou quebrado tem os mesmos efeitos negativos citados a pouco. Algumas condições de usam favorecem a diminuição de sua vida útil. O uso do veículo em trajetos curtos, por exemplo, favorece o acúmulo de vapores que se condensam e corroem de dentro pra fora o sistema; lombadas atacada de forma incorreta também “machucam” o bojos e canos e podem até mesmo furá-los; além desses temos como principal vilão o uso de combustível adulterado, que por ter em sua composição solventes e substancias ilegais, agridem os metais to catalisador e demais abafadores (bojos) do escapamento.

Não falei muito sobre o catalisador pois apesar de fazer parte do sistema, merece um tópico a parte. Não descuidem, o escapamento é determinante em inspeções veiculares, em São Paulo, no Controlar, se houver alguma irregularidade em um dos itens do sistema, como peças desgastadas e soltas, o carro é vetado de rodar. Seu bolso, seu carro e todo mundo agradece os cuidados!

 

Fonte: AutoEsporte

 

Híbridos FAIL?

Já havia lido em alguns lugares (que não me recordo bem), que híbridos já são uma realidade, porém “sem futuro”. Digo isso principalmente pelo custo que existe (aliado a falta de incentivos, ao menos no Brasil)  do veículo e  a toda a cadeia de produção (que de ‘verde’ não tem nada). O Jalopnik BR publicou um artigo com dados interessantes. Mais abaixo dois trechos incisivos sobre a real vantagem de ter um híbrido.

Nós não somos grandes fãs de híbridos, e uma das principais razões para isso é que as boas intenções desse tipo de carro em reduzir as emissões de poluentes e poupar combustível é esmagada pelo custo de produção e pelos processos necessários para fabricar, descartar e reciclar baterias. E agora temos mais uma condição desfavorável a eles: o público consumidor não está gostando muito dos híbridos. Ao menos não da forma que são hoje.

(…)

De acordo com os resultados, apenas 35% dos proprietários trocou seu híbrido por outro, e o número cai para 25% se não considerarmos os proprietários do Toyota Prius na equação. Além disso, o percentual de híbridos vendidos caiu de 2,9% do mercado americano em 2008 para 2,4% em 2011 – o que nos leva a crer que, além dos consumidores que trocaram seu híbrido por um veículo comum, menos pessoas estão fazendo o caminho oposto. Ou seja: o interesse por esse tipo de carro está diminuindo.

Segundo Lacey Plache, economista-chefe do instituto Polk, as principais razões para o desinteresse do consumidor são “a falta de variedade de modelos e os preços elevados desse tipo de carro, especialmente diante dos carros comuns que estão cada vez mais econômicos”. 

(…)

É curioso que os fabricantes não tenham levado isso em consideração. Quando os primeiros carros surgiram, havia várias formas de propulsão. Mas independente de lobbies ou qualquer outra teoria conspiratória, prevaleceu aquela que proporcionava mais conforto e praticidade: rodar muito, reabastecer rápido, e voltar a rodar muito. Não somos dependentes de gasolina, etanol ou diesel. Só queremos algo que seja rápido e prático como o mundo de hoje exige. 

Um dos países com mais potencial, devido a sua matriz energética, em veículos híbridos é o Brasil, mas não há incentivos. Esbarramos mais uma vez em políticas equivocadas (ou inclinadas a pequenos grupos).

Como economizar combustível sem mágicas

Nesse tempo de sustentabilidade em alta, vale a pena algumas dicas de economia para que você mesmo ajude o planeta e de forma menos altruísta, seu bolso.

Dicas simples de como dirigir ajudam, mas não são o suficiente para que se reflita em economia palpável ao final de um mês ou ano, dependendo das distâncias que se percorrem diariamente com seu carro. Claro, dirigir agressivamente (explicarei melhor a seguir) influencia diretamente no modo como seu carro vai “beber” o combustível do tanque, semelhante a um maratonista que ao tentar correr mais rápido beberá mais água e consumirá bem mais energia que outro que administre sua corrida. Na maratona do trânsito o destino é o objetivo de todos e chegar a ele com mais eficiência deve ser objetivo de todo motorista. O grande vilão muitas vezes está em outros detalhes, como manutenção do veículo, trajetos escolhidos, etc.

Vamos a algumas 5 dicas simples de serem cumpridas e logo a seguir alguns toques de como dirigir prezando um baixo consumo!

  1. Manutenção em dia: um motor desregulado pode consumir até 60% a mais. Essa manutenção inclui trocas periódicas de filtros, sistema de alimentação e até os prazos e tipos de óleo utilizados. A regra geral é mensalmente verificar no manual do seu veículos os prazos e quilometragens e especificações de manutenção e manter tudo sempre em dia. Não esqueça da calibragem semanal dos pneus, seguindo as especificações coladas na tampa do tanque ou portas.
  2. Se organize: um carro sujo reflete o cuidado de seu dono, procure retirar o peso “morto” que se carrega dentro do carro, cada 50Kg a mais se reflete em 5% a mais em consumo. Aproveite e programe um regime! Sua saúde e bolso agradecem.
  3. Se planeje: meu pai sempre dizia, antes de ir para o carro saiba qual caminho você vai tomar com uma ou duas rotas alternativas, esse é o pensamento de todo taxista, mas que na verdade deve ser o de todo motorista. Uma rota mais longa, porém sem trânsito se reflete em economia, isso por quê menos trocas de marchas e menos “anda-para” reduz o consumo da conhecida marcha-lenta.
  4. Retire acessórios externos que não estiverem em uso, como bagageiros, reboques e suportes, eles tornam o arrasto da carroceria maior, gerando um consumo desnecessário.
  5. Ar-condicionado: use de forma racional, em baixas velocidades o melhor é abrir as janelas e deixar o ar fresco entrar, acima de 80Km/h manter os vidros abertos significa consumo 10% maior, o que deve compensar o uso do ar. Em caso de tempos frios, vidros fechados e apenas ventilador é a combinação perfeita, aliando economia a conforto.

Essas foram dicas simples que não envolvem a condução, vamos agora a três conselhos de como dirigir de forma segura e econômica, separei essas das anteriores pois estão relacionadas ao costume de conduzir de cada um.

  1. Se antecipe. Não se conduz um carro sem olhar à frente, e nesse caso olhar algumas centenas de metros a frente vale um economia boa em combustível. Procure enxergar o trânsito e se antecipar nas ações de frear e sempre projetar se sua aceleração ou retomada vão ser necessárias em uma situação de trânsito pesado. Em suma, dirija com calma e devagar.
  2. Mantenha uma velocidade baixa, acima de 80Km/h vencer a resistência do ar torna-se uma tarefa difícil para o motor, o consumo aumentará até 20% dependendo da sua pressa. Pergunte-se se vale a pena.
  3. Use marchas longas sempre que possível, quanto mais “leve” o motor rodar maior será sua economia. Claro que isso não signifique usar marchas altas numa subida íngreme, usar a marcha correta também é economia.
  4. Uma dica extra é mostrada pelo Dr.Carro e mostra um recurso que a maioria dos carros com injeção possui, chamado cut-off, vale a pena conferir.


Em resumo, se deve retirar o pé do acelerador em descidas e manter o carro engrenado, o próprio movimento gerado pela inércia manterá o motor em funcionamento. Também serve para frear em sinais, mantendo-se o carro engrenado até o momento próximo a parada, além de poupar os freios e lhe dar maior segurança pelo uso do freio motor, o recurso da injeção manterá o motor em funcionamento pela inércia, economizando combustível.

Essas foram dicas simples, sem mágicas ou produtos miraculosos que farão seu bolso e seu carro agradecerem. Compartilhem e lembrem-se que o meio-ambiente é para todos, inclusive para seus filhos, sempre vale a pena fazer sua parte.

Fontes:

RenaultClube

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