Quem disse que carro 1.0 não anda?

Bob Sharp

Gol 1.0: 0-100 km/h em 13 s e 165 km/h com 76 cv

O post Velocidade Mínima gerou muitos comentários –  perto de 100, até o momento de escrever este. Muitos leitores referiram-se à questão do carro com motor de 1.000 cm³ não ter desempenho suficiente em auto-estradas para a proposta de velocidade mínima de 100 km/h em rodovias de limite 120 km/h. Será que é isso mesmo? Garanto que não.

O motor 1-litro mais fraco hoje é o do Mille Economy, 66 cv a 6.000 rpm (etanol). Mesmo assim 1 cv mais que o Passat L 1,5-L duas-portas, que pesava quase 100 kg mais que o Fiat. Não conheço ninguém, da época em que foi lançado, 1974, até hoje, que dissesse que esse Passat “não andava”. Pelo contrário.
O motor do Mille de 1990, por exemplo, quando era o Fiasa, desenvolvia 48 cv a 5.700 rpm, portanto o modelo ganhou 17 cv com o atual Fire, nada desprezível, principalmente levando em conta o aumento irrisório de cilindrada, apenas 5 cm³ (de 994 para 999 cm³). O motor Fiasa havia passado a 56 cv em 1993 com ignição eletrônica e recebendo carburador de duplo corpo, e ganhou 2 cv com a injeção monoponto, foi para 58 cv, sempre a gasolina.
O Mille sempre andou muito bem com motor 1-L

Em todo esse tempo não houve críticas para o desempenho do modelo. Só quando um carro de motor 1-L pesa mais, caso do Fiesta sedã, de 1.100 kg, é que o desempenho sofre um pouco. Em contrapartida, os motores dessa cilindrada foram ficando cada vez mais potentes, caso do Celta, de 78 cv, os Ford de 73 cv, o Gol de 76 cv, os Renault de 77 cv e o Corsa, com nada menos que 79 cv. O Passat TS 1600 desenvolvia 80 cv!
Velocidade máxima entre 150 e 160 km/h é comum nos carros de 1.000 cm³ atuais. Ou seja, a 120 km/h eles têm razoável reserva de potência. Não é como em carros mais antigos, como o Fuscas 1300 sedã e o Gordini, cujas velocidades máximas eram de 118 km/h. O Gol 1,0 de 76 cv que atinge 165 km/h só precisa de 38,5% da potência máxima, ou 29,2 cv, a 120 km/h.
Há muitos anos, década de 1990, eu estava viajando com a família em um Honda Accord a 160 km/h indicados e havia um Mille ELX andando junto tranquilamente, por muitos quilômetros.E o que dizer da aceleração? Hoje os carros 1-L estão acelerando de 0 a 100 km/h entre 13 e 15 segundos. O Chevette Hatch 1600 levava 15,3 segundos e Corcel II de mesma cilindrada, 14,5 s. Como se vê, está tudo ali, embolado.
Só que tem um detalhe: os motores de 1.000 cm³ precisam de rotação para produzir potência palpável. A potência existe, está disponível, mas em rotações mais altas, e o que acontece é grande parte dos ou das motoristas desconhecer isso. Ou se conhecem, recusam-se a usar rotações mais altas simplesmente por achar que o motor vai quebrar ou terá a vida útil abreviada. Ou gastará muito combustível. Pois não é nada disso.
Esse motores têm curso dos pistões bem pequeno.  O motor Renault 1-litro tem 66,8 mm de curso. A 5.850 rpm, sua rotação de potência máxima, a velocidade média dos pistões é de apenas 13 metros por segundo, muito abaixo do limite estado-da-arte para carros de rua, 20 m/s. No motor Fiat Fire, idem, 13 m/s. Não é por acaso esses motores passarem de 200.000 km com plena saúde.
Clio: 77 cv e 10,2 m·kgf, 167 km/h e 0-100 km/h em 14,1 s
Como resolver
Não é fácil mudar hábitos. Os brasileiros, de uma maneira geral, estão acostumados com motores que dão boa potência em rotações mais baixas, aqueles de 1,6 a 2 litros. Motores que “têm torque”. Vejo no trânsito carros arrancando num semáforo em que a roda não dá nem uma volta e a segunda já é engatada. Os motores de baixa cilindrada ficam “mortos” em baixos giros, é sua natureza.
Seria necessário muito esclarecimento a respeito no manual do proprietário e, principalmente, instrução pelos vendedores das concessionárias no momento de entregar um carro zero-quilômetro. Ou um curso tipo “Como dirigir carros de 1 litro”, breves, de 1 hora – fica a idéia para alguém criar esse serviço, que poderia ser estendido para o treinamento de outras habilidades, como direção defensiva.Uma grande parte dos motoristas desconhece essa particularidade dos motores pequenos, que têm que girar.para o carro andar com desenvoltura. Insistir em ficar na faixa 2.000~3.000 rpm quando se precisa andar mais rápido só decepcionará.
E aquilo que já comentei diversas vezes aqui, a maioria não gosta de usar o câmbio, o que num carro de 1 litro é essencial. Querer engatar a última marcha e ficar nela a viagem inteira, não dá.
Lembro-me de ter lido a respeito de cursos no Canadá sobre como dirigir carro com câmbio manual. A finalidade é possibilitar a turistas canadenses na Europa alugar os carros mais baratos, de caixa manual. Então, analogamente, cabe aqui um curso para aprender a extrair potência de carros 1-litro.
Diminuindo presençaMas os carros 1-L estão menos presentes no mercado do que em 2010. De 50,8% caíram para 45,2%, enquanto os da classe de cilindrada 1.000 a 2.000 cm³ avançaram de 48% para 53,2%, indicando uma tendência do consumidor em sair do carro 1000. A classe superior, acima de 2.000 cm³, ganhou três pontos porcentuais e em 2011 fechou com 1,5%, resultado de mais carros importados licenciados. Os dados são da Anfavea.A importação aumentou 14% em relação a 2010 e hoje os importados representam 23,6% do total licenciado, ante 18,8% em 2010. Isso explica o aumento de participação dos carros com motor acima de 2.000 cm³.Outra queda significativa, também associada às importações, é a dos carros flex, que de 86,4% em 2010 diminuíram participação para 83,1%. Quem ganhou bem foi o carro a gasolina, que saltou de 8,4% para 11%, tendo registrado pico de 12,1% em setembro. Os a diesel também ganharam presença, embora menos, de 5,2% para 5,9%.Para fechar o assunto, quem tem carro 1-L não precisa ter dó do motor. É acelerar, passar de 5.000 rpm quando for necessário e notar como anda muito bem até, pois o pequeno motor retribuirá com um desempenho mais do que aceitável.

Carro “um-ponto-zero” pode pegar qualquer estrada tão bem como qualquer outro.

Fonte: http://autoentusiastas.blogspot.com.br (ótimo blog!)

Comprar carro novo é vantagem?

Uma das metas da maior parte dos brasileiro no seu projeto de vida é comprar o tão sonhado carro novo. Cena típica, família toda pegando um carro novo na concessionária, sonho realizado, cheirinho de carro novo, status na família, na sociedade, carro novo pra mostrar pra todo mundo. Citando o otário: “óóóóóóóóó, que legal!!!”. (só que não).

Uma pergunta: sendo racional, vale a pena comprar carro novo? No fim das contas, o intuito de um carro (de uso diário) deve se embasar na necessidade a ser atendida e nos custos. Algumas contas simples vão nos ajudar a responder essa pergunta.

Vou utilizar como exemplo o Celta, um carro popular, primeiro de muita gente. O preço praticado nas concessionárias para o modelo básico, 2 portas é de R$23.000,00. São 36 salários mínimos para comprar um carro “popular”, 3 anos de trabalho para um trabalhador comum (sem gastar com mais nada) comprar um carro pé de boi. Mas não é esse o foco nesse artigo.

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Celta 2011

A diferença de 2 anos nos modelos trouxe tanta diferença que sequer dá pra brincar de jogo dos 7 erros!

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Celta 2013

A depreciação média é de 20% no primeiro ano de compra de qualquer veículo novo, sendo maior em alguns casos, considerando o Celta, um veículo com bom valor de revenda, podemos considerar o valor mais baixo, o que significa que se perde no primeiro ano R$4600,00 apenas pelo fato do veículo ter deixado a concessionária e estar emplacado. Soma-se a isso o custo de emplacamento, orçado em R$500,00. Teremos um custo em um ano, considerando um veículo comprado a vista de mais de R$5000,00. Esse cálculo se baseia apenas na perda e custo base do emplacamento, sem considerar seguro obrigatório, revisões para manter garantia entre outros custos bem típicos de um carro novo, acessórios, por exemplo.

Uma rápida pesquisa em listas de seminovos nos mostra veículos Celta fabricados em 2011 (apenas 2 anos de uso), ainda com cheiro de novo por valores a partir de R$21.000, com itens de conforto que não são encontrados na versão pé de boi usada como base para o cálculo anterior. Além disso, a perda em 1 ano será bem menor que os 20% encontrados em veículos novos, além da IPVA que será proporcionalmente ao valor do veículo.

Coloque na ponta do lápis, vale a pena gastar mais, incentivar um mercado doente como o brasileiro apenas para mostrar para os outros que possui um “veículo zero”?

Gasolina deverá subir 7%… Abasteçam logo.

Depois do governo segurar muito o aumento dos combustíveis (como estratégia para conter a inflação), sacrificando a Petrobrás, dessa vez não tem jeito, o reajuste vai chegar nos nossos bolsos! Ainda na próxima semana, deverá ocorrer aumento de 7% nos preços da gasolina e cerca de 5% no do Diesel.

Um roubo (?)

Encham seus tanques!

Na próxima semana, o governo deverá anunciar o tão esperado aumento dos combustíveis. Agasolina deverá aumentar 7%, enquanto o diesel ficará entre 4% e 5%. Para anemizar o impacto do aumento nos consumidores, o governo deverá liberar um aumento na quantidade de etanol misturada na gasolina, que assim passará para 25%.

O maior percentual de etanol na gasolina deverá ser atingido no auge da safra de cana-de-açúcar, por volta da metade do ano. A medida ainda visa evitar a importação de gasolina. Objetivo da Petrobrás, o aumento vai ajudar na compensação de investimentos no setor, que está orçado entre R$ 85 bilhões e R$ 90 bilhões. O ajuste anterior, nas refinarias, foi de 7,8% e não chegou ao consumidor por causa da eliminação da Cide. Desta vez não haverá escapatória…

Fonte: UOL e Notícias Automotivas

Cinco dicas para comprar um usado sem ser enganado

Via Jalopnik

Novo Usado

Como comprador frequente de leilões automotivos, posso dizer que muitos dos carros expostos em revendas são bombas-relógio. É comum encontrar carros com problemas elétricos, com juntas queimadas, com danos estruturais reparados para tapear os mais incaudos e veículos alagados recuperados por seguradoras. Como desmascarar o picareta que está te empurrando um desses carros? Aqui estão cinco dicas preciosas.

1. Peça para levar o carro a um mecânico

Quando se trata de carros usados, dez gramas de prevenção valem 10 toneladas de solução. Uma inspeção rápida feita por algum mecânico experiente é essencial nas negociações de carros usados e também para que seu novo carro velho funcione por muito tempo

Os picaretas olham para os mecânicos da mesma forma que os vampiros olham para uma réstia de alhos. Por quê? Porque nada pode revelar mais detalhes sobre o verdadeiro estado de um carro que um par de olhos experientes de alguém que passa a vida fazendo isso.

Quer desmascarar um picareta antes que ele pegue sua grana? Insista em levar o carro a um mecânico. Se ele arranjar qualquer desculpa, dê as costas e vá embora. Problema resolvido.

2. Faça o dever de casa

Os picaretas adoram contar lorotas aos desinformados. Há um velho ditado no mercado de usados: “as pessoas compram carros com os olhos”. Sendo um vendedor experiente, posso dizer que muitos dos meus colegas simplesmente compram o que é bonito, pois eles têm os esquemas para maquiar todo o resto do carro.

Para não comprar gato por lebre você precisa conhecer o que está comprando. Pesquise em fóruns e clubes na internet, ou converse com algum mecânico amigo para descobrir a que é preciso ficar atento no carro que você quer comprar. Consulte a Fipe e outras tabelas de valores médios para ter poder de barganha.

Os picaretas detestam perguntas sobre detalhes específicos sobre as características e a manutenção. Faça sua pesquisa e converse por telefone antes de por os pés na rua. Nada irrita mais esses corruptos do que alguém que eles não conseguem enganar.

3. Dirija o carro.

Picaretas costumam evitar que você prolongue o test drive, pois eles sabem que a luz de serviço de motor e outros avisos do computador de bordo acabam com quaisquer chances de vender o carro.

Quer deixar o cara puto? Ou ao menos descobrir a verdade? Faça um test drive por vários tipos de ruas por entre 15 e 20 minutos. A transmissão ficou esquisita? O vendedor resolveu tagarelar ou mostrar o som do carro durante o teste? Talvez ele esteja querendo ocultar algum barulho. Você vai ficar surpreso com a quantidade de macetes que ele pode usar para fazer a jabiraca parecer o carro dos seus sonhos.

4. “No estado” ou “de repasse”

O termo que os picaretas mais gostam é “no estado” ou “de repasse”. Por quê? Você aceita comprar o carro do jeito que ele está, e se qualquer componente falhar, vital ou não, depois de feito o negócio o problema é todo seu.

Para irritar um picareta insista em um termo de garantia. É lógico que ninguém te dará garantia total, mas tente ao menos combinar em contrato a garantia básica de 90 dias para motor e transmissão. Um vendedor sem ética sempre negará essa garantia. Enquanto isso, os honestos toparão fazer isso, mesmo que te cobrem um pouco a mais, mas ao menos você fica tranquilo por saber que o vendedor garante o funcionamento essencial do carro pelos primeiros três meses.

5. Contrate um profissional e seja profissional

Você começou a ter problemas logo ao sair do pátio da revenda?

Um mecânico com as ferramentas certas pode diagnosticar a ECU do carro e descobrir se a luz de serviço do motor foi intencionalmente apagada sem ter passado pelos devidos reparos.

Se isso aconteceu, peça o diagnóstico documentado ao mecânico e entregue uma cópia ao revendedor. Se ele for honesto,  assumirá a responsabilidade de solucionar o problema. Se ele for um larápio, vai receber a folha e jogá-la direto no lixo.

Se você não obter uma resposta satisfatória, contrate um advogado para escrever  uma “notificação extra-judicial”. O risco de um processo é muitas vezes o suficiente para que o vendedor desonesto tente um acordo amigável. nough to undo many deals.

E por último, mas não menos importante, você pode apresentar seus problemas ao público. Você pode filmar todo o seu drama e publicar no YouTube, pode enviar uma reclamação a sites como o ReclameAqui. É preciso apenas manter o foco das acusações naquilo que você pode comprovar. Afinal, você não precisa de mais problemas.

Escudo invisível – Adesivagem garante proteção a pintura…

Seria ótimo proteger a pintura e não mudar a aparência do seu carro, mantendo mesmo brilho e proteção contra riscos, sujeira e pequena “encostadas”. Já é possível, com uso de película transparente (semelhante a adesivagem preto-fosco), a QuatroRodas testou:

Se um gênio da lâmpada oferecesse seus préstimos aos motoristas mais cuidadosos, sem dúvida um dos pedidos campeões seria o de uma pintura resistente a riscos. Tanto isso é verdade que alguns fabricantes até desenvolveram pesquisas buscando um sistema que “cicatrizava” sozinho. Agora o sonho está mais próximo, na forma de uma película que protege a pintura contra riscos, batida de pedras, derramamento de combustível etc. Pelo menos é o que os fabricantes prometem.

Escolhemos uma dessas películas para fazer um teste contra riscos. A marca selecionada foi a Oracal, uma das mais vendidas (e baratas) do mercado. Para o teste, levamos um automóvel prata a uma oficina da rede Preto Fosco, em São Paulo, que é revendedora do produto. Contamos ainda com a ajuda do especialista João Contreras, gerente da oficina de funilaria e pintura Contrecar, na ativa há mais de 20 anos.

Primeiro foi realizada a instalação da película (que quando bem feita fica imperceptível) e depois selecionamos quatro objetos: um tira-grampos (desses de escritório), uma chave de fenda, uma tesoura (que simula o efeito de um prego) e uma lixa 40 (das mais abrasivas, que imita as consequências de raspar a lataria em uma parede texturizada).

Aplicando uma força de média intensidade, Contreras fez um risco com cada objeto. Depois retiramos a película e vimos que as avarias feitas com o tira-grampos e a chave de fenda nem sequer atingiram a pintura. No caso da tesoura e da lixa, a pintura ficou riscada, mas de maneira mais leve. “Com um polimento, é possível tirar de 80% a 90% desses riscos”, explica Contreras. Na hora do reparo, o custo também cai bastante: de 500 reais (caso tenha de repintar) para entre 200 e 280 reais (troca da película da parte atingida).

O custo para proteger um carro fica de 1500 a 2 500 reais, dependendo do tamanho do veículo e da complexidade da aplicação. Há outros similares no mercado, que oferecem proteção 30% a 40% maior, segundo os especialistas, mas que custam entre três e quatro vezes mais que o da Oracal.

Fonte: Quatro Rodas

Waze, GPS inteligente em tempo real….

Parece mágica o que tem escrito aí no título? Pois não é… Já usei e funciona, até mesmo aqui na cidade, João Pessoa-PB a adesão é considerável, ajudando (e muito) a fugir do trânsito. Tudo isso com a ajuda de seus amigos!

Já falei sobre uma ótima aplicação para ajudar no controle de manutenção e gastos com seu carro, agora apresento mais uma ferramenta para que possamos utilizar um pouco mais do potencial que esses aparelhos são capazes de nos oferecer.

O Jalopnik postou um artigo de opinião sobre a app, e posso lhes dizer, tocaram nos melhores pontos. Segue:

A primeira pergunta que me vem à cabeça quando tenho que parar em uma fila de congestionamento é “que diabos está acontecendo?”. Até há pouco tempo era preciso esperar a notícia passar de boca em boca pela fila, mas agora basta sacar o smartphone e dar uma olhada no Waze, o melhor GPS que um motorista pode ter no carro.

Descobri o Waze por sugestão de um leitor do Jalopnik quando a Apple fez a desastrosa atualização do sistema do iPhone e substituiu o Google Maps pelo pior aplicativo de mapas da história dos smartphones. No começo ele parecia apenas um programa de mapas e navegação curva-a-curva com visual mais descolado, mas depois descobri que ele é uma mistura brilhante de redes sociais e GPS..

O que ele faz, basicamente, é usar os dados dos usuários conectados para gerar informações sobre as condições de trânsito na rota de navegação que você selecionou. Só que ele não faz isso apenas usando seus dados silenciosamente. Como ele também é uma rede social, em vez de xingar muito e ficar perguntando quantas curtidas essa princesa merece, você compartilha o que está acontecendo no trânsito à sua frente com comentários, fotos ou clipes de áudio.

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É como seu GPS seria se fosse integração com Instagram, Foursquare, Twitter e Facebook. Um GPS social-colaborativo, para usar os termos da turma geek descolada. E como todo GPS, ele também tem pontos de interesse como caixas eletrônicos, baladas, postos de combustível e hotéis.

Você pode também pode participar de grupos formados por usuários/motoristas que circulam frequentemente por certa rodovia ou região. É exatamente isso que ajuda na qualidade da informação. O número de usuários ativos é elevado, de modo que é bem comum encontrar vários “wazes” mesmo nas rotas mais curtas.

A grande vantagem de utilizar informações em tempo real dos usuários, é a sugestão automática de rotas alternativas caso o sistema calcule que você vai se atrasar. Confesso que tive um pouco de receio de adentrar as ruas escuras e sinistras sugeridas pelo aplicativo quando isso aconteceu, mas pode ser uma boa alternativa às vezes.

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Obviamente você não precisa esperar o congestionamento acontecer para só depois desviar. É possível ver o que está acontecendo em qualquer lugar nesse exato momento e decidir se é melhor ficar mais alguns minutos lendo o Jalopnik para evitar o congestionamento ou sair agora mesmo e aproveitar o trânsito livre.

O Waze está é gratuito e tem versões para os sistemas operacionais mais populares dos smartphones: Android, iOS, BlackBerry (beta), Symbian e Windows Phone.

Clique nos links para baixar agora!

android-app-on-google-play         disponivelAppStore

Downsizing: uma tendência que veio para ficar, não apenas nos motores

 

 

 

Via Notícias Automotivas

downsiz 6 620x872 Downsizing: uma tendência que veio para ficar, não apenas nos motores

Downsizing: trazendo para o bom português, achatamento, dimensionamento para baixo. O termo passou a ser usado dentro da ciência da Administração, em especial na área de RH, para eliminar burocracias durante os processos administrativos, mas foi encontrando uma importância tão grande, que deixou para traz o limite dos escritórios e foi tomando rumos e finalidades cada vez mais amplas na indústria. E na fabricação de automóveis não poderia ser diferente. Aliás, o downsizing parece ter encontrado sua essência ao se ver sobre quatro rodas.

A ideia de se construir carros menores, fugindo dos velhos grandalhões americanos, chegou com força na década de 90, com as altas no preço do combustível, levando à necessidade dos veículos serem menores para gastar menos, e também para facilitar a vida de quem precisadirigir e estacionar nas grandes cidades. E quem diria, até o conceito de “carro pequeno” diminuiu, principalmente nos Estados Unidos.

De fato, praticidade é uma palavra que está em alta já há alguns anos. Tanto que os carros vêm diminuindo também por dentro, não no espaço para os ocupantes, mas sim suas “ferramentas”. Abrir o porta-luvas de um Corsa, e depois abrir o de um HB20, por exemplo, chega a ser uma experiência interessante. Detalhe, ambos tem praticamente a mesma capacidade, mas os novos aparentam ser menores.

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E pra quem esta acostumado com a Kombi, o veículo “familiar” mais vendido de todos os tempos, dirigir um modelo mais moderno como a Spin ou Transporter, ou ver as imagens do conceito elétrico da Kombi mostrada em 2010, leva a perceber que pra guiar um grande carro não é necessário um grande volante. Sim, até essa que é uma das partes mais importantes do automóvel, vem diminuindo.

Aliás, o volante é um dos grandes exemplos de modernização na indústria automobilística. Por quê? Ele diminuiu (hoje é muito mais difícil o condutor ficar com os joelhos no volante do que há alguns anos atrás, devido ao seu tamanho e aos sistemas de regulagem), e ao mesmo tempo incorporou um visual mais robusto, firme, imponente. E foi o responsável pela diminuição de itens no painel, acoplando a si dezenas de comandos, como controles de som e ar condicionado, pisca alerta, sistemas de conectividade, etc. Diminuiu, tornou menos complicado… Downsizing.

Dentro das novas tecnologias, a informática é quem vem dominando o cenário industrial através de programas e aplicativos que diminuem esforços. Com isso, também os botões passam a ter seus dias contados, em virtude do touch screen. No próprio Onix, a variedade de botõezinhos no painel foi substituído pela tela do sistema MyLink na maioria das versões. E já que é para acabar com os botões, pra que usar a mão para acender os faróis: modelos com acendimento automático dos faróis já estão a nossa disposição, como no Citroën C4 Pallas.

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Aliás, a diminuição do número de itens no interior dos veículos é cada vez mais notavel. A chegada do câmbio automático, por exemplo, tornou o sistema de troca de marchas menor. Depois alguns modelos passaram a vir sem a alavanca de freio de mão (o mecanismo é acoplado ao câmbio, basta deixa-lo em posição “P”), e nos modelos mais luxuosos, como Land Rover, Jaguar, Rolls Royce, entre outros, nem a alavanca de câmbio existe mais: o lugar foi tomado por uma discreta esfera no cockpit, usada para selecionar a marcha ideal.

E o que dizer do sistema de partida. Nos primórdios da indústria automotiva, era uma alavanca do lado de fora do veículo, e a chave de ignição que veio mais de uma década depois, permanece até hoje. Mas até quando? A chave do tipo canivete já escondeu metade do dispositivo, deixando-o menor e mais elegante. Depois vieram chaves-cartão, como a utilizada no Renault Fluense, que dispensam aquela viradinha depois de colocadas, e alguns modelos mais modernos, como os da Ferrari, utilizam o sistema Start&Stop, onde a ignição é feita apenas apertando um botão. Há poucos dias vimos aqui no NA que a Hyundai inaugurará em 2015 uma tecnologia onde a partida será feita através de um aplicativo no celular ou smartphone, eliminando de vez qualquer esforço.

downsiz 5 620x934 Downsizing: uma tendência que veio para ficar, não apenas nos motores

Mas o downsizing começou a virar parte da rotina dos engenheiros das fabricantes de automóveis especialmente na ultima década, quando foi parar debaixo do capô. Com o paradigma criado na cabeça das pessoas sobre a questão de comprar um automóvel mais potente ou mais econômico, passou-se a investir alto na ideia de motores menores e mais eficientes, porém com maior desempenho.

Hoje, lançar um novo modelo sem empregar essa técnica, que consiste na diminuição da cilindrada do motor, mantendo porém uma boa aceleração, é quase uma falta de compromisso com a modernidade. O motor THP, da PSA Peugeot-Citroën desenvolvido em parceria com a BMW, é um dos exemplos mais atuais, e que já chegaram ao Brasil. Até mesmo a Ferrari, entre outras marcas esportivas, já investe em motores menores.

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E o que se esperar para o futuro?

Já é possível presenciar nos grandes salões do automóvel, veículos que substituem os tradicionais volantes por joysticks ou algo bem próximo, como no Honda EV Ster. Mas certamente não vai parar por aí. Com sistemas de direção independente em testes cada vez mais avançados, o veículo que dispensar motorista, talvez dispense também o volante ou qualquer outro mecanismo de condução.

O aparelho para a fita cassete (alguém lembra disso) deu lugar ao CD Player, e por sua vez esse já está desaparecendo dos painéis. Na maioria dos Onix vendidos, nem tem mais lugar pra ele, apenas para o pen drive. Em alguns carros de luxo, também não. Tecnologias como bluetooth, wireless e wi-fi são as prováveis substitutas.

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Quando o assunto é a hora de ligar o carro, o que se tem de mais futurista é a ideia de acionar os motores por comando de voz, o que afinal está bem próximo de virar realidade, não apenas em modelos de luxo, mas também em populares. A Volkswagen já apresentou nos conceitos EGO e ROON a possibilidade de ligar o carro por um comando de voz dado ao relógio de pulso, o que é ainda mais futurista.

E o “coração” dos automóveis, ao que se vê, continuará diminuindo em tamanho, mas batendo cada vez mais forte. Com a provável popularização dos elétricos nas próximas décadas, os motores tendem a diminuir, ficando mais eficientes, porém com ótimo desempenho.

O downsizing ganhou tamanha importância que pode ser considerada uma tendência dentro da fabricação de automóveis, e sem data para sair de cena. O interessante é perceber por qual caminho estamos indo com toda essa modernidade que nos esta sendo entregue a cada dia, e comparar com o que nossos pais e avós tinham.

E perceber que já não é mais tão necessário dizer que temos preguiça de fazer algo, pois é muito mais fácil colocar a culpa na tecnologia que esta descomplicando, diminuindo e tornando tudo mais fácil e menos trabalhoso. Aliás, é bom parar por aqui. Algo me leva a pensar que em um futuro próximo alguém vai dar um jeito de estrear o dito downsizing em matérias postadas na internet também.

Por Gilberto Belin

Você conhece os verdadeiros Nacionais?!

Poucos sabem! Mas os verdadeiros nacionais não são Gol, Uno ou os ditos “projetados” no Brasil, como Celta e Novo EcoSport. Carro nacional é aquele que tem origem em um fabricante genuinamente brasileira.

Em uma época de importações fechadas (pré-collor) se tornava essencial a concepção e fabricação de modelos que atendessem a um mercado mal atendido pelas opções entregues pelas montadoras (GM, Fiat, Ford e Volks). Surgiram verdadeiras obras-primas, com tecnologia de fazer inveja a muito importado, como o Miura ou ainda os Gurgel, com seus modelos utilitários e urbanos, cumprindo seu papel com inovação e competência.

Segue  um excelente vídeo produzido pelo iCarros mostrando esses e outros carros genuinamente brasileiros!

 

Antes de chamar o seu Celta de nacional, pense nesse legado. Nacional mesmo ainda pode ser comprado e se chama LOBINI

 

Veja em quanto tempo o novo mínimo compra seu tão sonhado carro.

Interessante, no meu caso precisaria de uma vida inteira pra ter uma Ferrari. Melhor começar logo a economizar! Isso se comprar a vista, utilizando qualquer tipo de financiamento ou empréstimo esses anos facilmente dobram.

Pra compra esse daí, tem que trabalhar quase 3 anos (SEM GASTAR COM MAIS NADA!)

Leia a notícia na íntegra abaixo:

O novo salário mínimo começa a valer a partir de 2013, passando de R$ 622 para R$ 678. O reajuste, de cerca de 9%, considerou “a variação real do crescimento” e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Para comprar o carro mais em conta do Brasil (Ford Ka 1.0) o consumidor precisa acumular 31,3 unidades do salário instituído. Na conta acima não foi levado em conta o 13º salário. Se o benefício estivesse incluso, o trabalhador precisaria trabalhar 2 anos e meio para conseguir comprar o carrinho popular.

No caso do segundo automóvel mais em conta do país (Fiat Mille), é necessário acumular 31,5 unidades do mínimo para comprá-lo.

WebMotors fez uma prévia dos principais lançamentos de 2013. Para você ter uma ideia do tamanho do nosso salário diante de um automóvel, separamos dez modelos que podem fazer você poupar.

Modelo Salários Mínimos Tempo de serviço
Ford Ka 31,3 2,4 anos
Fiat Mille 31,5 2,4 anos
Chevrolet Onix 1.4 52 4 anos
Hyundai HB20 1.6 54,5 4,2 anos
Renault Fluence 2.0 103,2 8 anos
Chevrolet Camaro 300 23 anos
Volkswagen Passat CC 306 23,6 anos
Range Rover Vogue 690 53 anos
Audi R8 Spyder V10 1770 136 anos
Ferrari FF 4129 317,6 anos
Salário mínimo

E o salário, ó.

Fonte: WebMotors

E o IPI está de volta!

Depois do vídeo do canal do otário, é legal noticiar o retorno do IPI para veículos 1.0 a partir de janeiro, de forma ascendente até julho, o recolhimento para populares será seguido pelo retorno para os veículos de maior cilindrada.

O aquecimento visto na economia após a redução do imposto é uma amostra do que uma reforma tributária traria em benefícios para o país. Enquanto a reforma não vem, nos resta conjugar o verbo:

Nós pagamos

 

O primeiro dia de 2013 marca o retorno gradual do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para os automóveis de passeio.

A partir desta segunda-feira, 1º de janeiro, os modelos com motor 1.0, que tinham alíquota zerada, passam a recolher imposto de 2%. Entre abril e junho, o imposto subirá para 3,5%, chegando a 7% em julho, segundo previsão feita pelo governo.

No caso dos veículos com motores de 1-litro a 2-litros com tecnologia flexível de combustível, a alíquota subirá de 5,5% para 7% até março. Um novo reajuste será realizado em abril, subindo para 9%, podendo chegar aos 11% em julho.

A retomada gradativa do IPI foi decidida pelo Ministério da Fazenda como alternativa para manter as vendas da indústria automobilística em alta, o que poderia não acontecer se os impostos voltassem aos valores praticados anteriormente de forma repentina. A primeira redução do IPI foi anunciada no dia 21 de maio de 2012.

Fonte: QuatroRodas

Novo Ford Fusion Energi faz 42km/l

O que antes era promessa virou realidade e já temos modelos híbridos disponíveis até no mercado nacional. O Ford Fusion Hybrid é um deles (apesar das poucas unidades vendidas).

No mercado americano uma nova versão já foi lançada e possui várias melhorias, garantindo um consumo de 42km/l, frente aos menos de 14km/l registrados no geração anterior, impressionante. Acho que meu preconceito com híbridos já está passando. Isso é resultado de uma complexa interação entre um motor 2.0 a combustão, um elétrico e o câmbio, tudo isso controlado pelos 70 computadores on-board, que geram 25 gigabytes de tráfego de dados.

Fusion Energi

“De acordo com o órgão regulador de medições de consumo de veículos nos EUA, o Ford Fusion Energi recebeu a qualificação de 100 MPGe em percurso misto. Isso significa que juntando o consumo do modelo com gasolina e também rodando apenas com eletricidade, ele roda 100 milhas com um galão de gasolina, o que dá aproximadamente 42 km/l.

A Ford diz que o Fusion Energi dará uma economia de 14.000 reais para seu proprietário ao longo de cinco anos, se comparado com um carro normal. A economia pode ser grande, mas o preço de compra também é alto: 39.495 dólares ao invés de 27.200 do Fusion híbrido convencional.

O Fusion Energi começará a ser vendido no começo de 2013 nos EUA. Ele conta com um motor 2.0 de ciclo Atkinson, um pacote de baterias de íon de lítio e motor elétrico. A potência máxima combinada é de 188 cavalos.”

Fusion Energi

Note a tomada no paralama dianteiro…

A impressão que fica é de que 2013 será um ano de novas tecnologias, agora não mais de vitrine. Não existe previsão de chegada dessa máquina em terras tupiniquins, mas boas notícias não podem deixar de ser dadas.

Fonte: noticiasautomotivas

E que venha 2013!

Novidades estão por vir nesse ano que se aproxima! O blog será voltado não só para artigos, mas também para notícias diárias. Tudo do mundo automotivo e uma vez por semana alguma matéria de interesse geral da comunidade!

Para finalizar 2012, uma mensagem para todos os leitores (e por que não leitoras):

Para você ganhar belíssimo Ano Novo…
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.

Não precisa chorar de arrependimento
pelas besteiras consumadas nem
parvamente acreditar que por decreto

da esperança a partir de Janeiro
as coisas mudem e seja claridade,
recompensa, justiça entre os homens e as nações,

liberdade com cheiro e
gosto de pão matinal, direitos respeitados,
começando pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um ano-novo que mereça
este nome, você, meu caro, tem de
merecê-lo, tem de fazê-lo novo,

Eu sei que não é fácil mas tente,
experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
dorme e espera desde sempre.

Façamos em nossos carros e em tudo nas nossas vidas, o melhor. Fiquem com Deus e reflitam que a novidade não está no dia 01/01, mas sim em vocês.

Seja a semente…

Lavagem sem peso na consciência!

Não é nenhuma novidade que o Brasil detém boa parte do mais importante bem natural do planeta, a água – em seu território está 13,7% da água doce do mundo. Também não é novidade que a maioria das pessoas gosta de andar com seu carro limpo. O que nem todos sabem, porém, é como lavar os veículos poupando esse recurso que, apesar de ainda abundante em partes de nosso país, está cada vez mais escasso no mundo. Seja em lava-rápidos ou em casa, há alternativas para manter o carro e a consciência “limpinhos”, às vezes até sem usar uma gota de água. Confira algumas sugestões.

Lavagem em casa

Quase todo final de semana o comerciante Paulo Fonseca dá um trato no seu Hyundai i30. “Faço questão de lavá-lo. Os serviços dos lava-rápidos não me agradam”. Usa detergente neutro para não prejudicar a pintura e uma mangueira para tirar toda lama. “Costumo viajar para um sítio e não tem jeito: ele acaba precisando de uma boa lavagem”, justifica. Sobre a água que consome durante o processo, de cerca de 40 minutos, ele diz: “Já usei baldes algumas vezes, mas, quando está muito sujo, a mangueira é a melhor opção. Para economizar, a fecho quando estou ensaboando o veículo”.

   Divulgação

Alexandre usa mangueira adaptada para lavar seu Camaro

Alexandre Guimarães, engenheiro eletrônico, também não confia nos lava-rápidos e é outro que vai de carro para seu sítio frequentemente. Lá, aproveita para lavar com todo cuidado seu “xodó”, um Camaro SS preto. A alternativa que encontrou para não desperdiçar tanta água? “Uso um bico que controla a vazão de água, funciona como uma lavadora de alta pressão. É bem mais prático e rápido”. Pelas suas contas, consome cerca de 70 litros. “Sem o bico, com certeza, gastaria bem mais”.

As iniciativas de ambos ajudam a poupar o recurso hídrico. Mas Ricardo Chahin, um dos responsáveis pelo Programa de Uso Racional da Água (Pura), da Cia. de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), alerta que o ideal é que a mangueira fosse substituída por balde. “A maioria das pessoas gasta até 30 minutos para lavar o carro. Nesse período, com uma mangueira não muito aberta, são usados 216 litros de água. Com meia volta de abertura, 560 litros. Agora, com balde, o consumo é de 40 a 50 litros”. Ele dá ainda outras dicas: “Evite lavar o automóvel nas épocas em que chove menos e, se possível, lave-o apenas uma vez por mês”.

O contador Antonio Carlos Silva, proprietário de uma Space Fox e de um Gol G5, utiliza baldes para lavar os possantes. “Dá mais trabalho, mas, no final, compensa pelo bem ao meio ambiente e pela redução de custos”, garante. E ele tem até uma técnica especial: “Só lavo na sombra para não manchar, e por partes! Primeiro, o teto, depois a parte dianteira, as laterais e, por fim, a traseira. Não pode levar muito tempo para enxaguar”, aconselha ele, que tem a ajuda do filho para carregar os baldes de um lado para o outro. Mas, e se os carros estão muito sujos? Ele conta: “Nesse caso, a mangueira é melhor porque limpa mais rápido. Afinal, não adianta gastar vários baldes de água para remover o que está impregnado”.

   Divulgação

Á gua reciclada permite corte de desperdício sem sacrificar a limpeza pesada

Nos lava-rápidos

A preocupação com o meio ambiente, felizmente, também atinge alguns proprietários de lava-rápidos. A DryWash, por exemplo, é pioneira em lavagem sem água. Lito Rodriguez, proprietário da rede, desenvolveu, em 1995, um produto à base de cera de carnaúba capaz de lavar o veículo e ainda dificultar a adesão de sujeira. Hoje em dia, diversos lava-rápidos adotam o método, principalmente os localizados em estacionamentos de shoppings e de supermercados, que não têm como destinar corretamente a água utilizada no processo de lavagem.

Mas há um porém: o estado do automóvel. Roberto Barrallobre, dono da rede DryTech, que também faz lavagem sem água, salienta que esse tipo de serviço é indicado apenas para os modelos que transitam na cidade. “Apesar de a procura ter aumentado significativamente nos últimos dez anos, ainda não é possível limpar um carro cheio de lama com o produto. Não fazemos milagres”. A gerente da Dry Car Wash do Shopping ABC, Rita de Cássia Souza, admite: “Não aceitamos carros que estejam muitos sujos, pois não terão um bom resultado sem o uso de água”.

   Divulgação

Dry Car Wash garante limpeza sem uso de água

Para os carros que estão nessas condições, há uma alternativa ambientalmente correta: os lava-rápidos que reutilizam água. É o caso do Multilimp, que usa apenas 40 litros de água nova na lavagem de um carro e o restante reaproveitado. O Rod Eco Lava Jato, outro exemplo, vai além e usa 100% de água reciclada. José Carlos Tabet, seu proprietário, explica: “Temos desníveis no chão que possibilitam que a água dos processos de lavagens seja armazenada em um ralo. Nele, com a ajuda de uma bomba, a água é direcionada a cinco tanques, onde passa por tratamentos químicos e recebe adição de água reciclada da Sabesp para, enfim, ser reutilizada”.

Outro benefício desse sistema é captação da água da chuva, também aproveitada. “Nos preocupamos em construir um lava-rápidos que cuidasse dos carros sem descuidar da natureza”, salienta Tabet. No Eco Lava Jato, todos os produtos usados são biodegradáveis. Os panos usados para secagem dos carros são lavados a cada utilização e, quando velhos, devolvidos para o fornecedor destiná-los corretamente.

Fonte: http://revistaautoesporte.globo.com/Revista/Autoesporte/0,,EMI260041-10337,00-DICAS+PARA+LAVAR+O+CARRO+E+POUPAR+O+MEIO+AMBIENTE.html

Escapamento, apenas um detalhe?

Troquei hoje boa parte do escapamento do meu carro (excluindo-se apenas o catalisador, que ainda tem alguns milhares de quilômetros para rodar (mentira, foi o preço que não deixou!)) e acabei relembrando o post desse mesmo digníssimo e humilde blog, sobre economia de combustível.

 

Me fez pensar sobre o papel desse componente tão esquecido em nossos carros, o escapamento. Qual o seu papel e como é produzida essa peça? Quais seus impactos sobre o meio-ambiente, seu bolso e para aqueles que nada tem haver com seu carro?

O escapamento tem como principal função direcionar os gases resultantes da combustão para fora do motor, fazendo além disso, o abafamento dos ruídos emitidos por essa queima.

Apesar de sua função ser simples, sua concepção é complexa. Até mesmo o formato das curvas do cano de escape influenciam no funcionamento do motor e no ruído gerado. Escapes com dimensões alteradas, elementos retirados ou estado de conservação precários podem causar diversos efeitos, entre eles:

  • Queda de performance;
  • Aumento consumo de combustível;
  • Alteração nas taxas de emissões;
  • Ruídos acima do especificado (incomodo)

Muitos pensam em ganhar potência alterando apenas o sistema de exaustão de seu carro, mas isso não acontecerá, segundo Sidney Oliveira, gerente de vendas e marketing da Bosch e vice-presidente da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva, “Com menor contrapressão, o motor até poderia ganhar um pouco de potência, mas isso acaba não ocorrendo porque ele não está calibrado para funcionar nestas condições”. Ou seja, o escapamento deve ser dimensionado para a preparação do motor afim de não limitar seu potencial, mas nunca deve ser alterando sob um motor padrão.

Para evitar muitos desses problemas uma boa manutenção deve ser o suficiente, sempre verificando as condições gerais quanto a oxidação e amassados. Escapamento furado ou quebrado tem os mesmos efeitos negativos citados a pouco. Algumas condições de usam favorecem a diminuição de sua vida útil. O uso do veículo em trajetos curtos, por exemplo, favorece o acúmulo de vapores que se condensam e corroem de dentro pra fora o sistema; lombadas atacada de forma incorreta também “machucam” o bojos e canos e podem até mesmo furá-los; além desses temos como principal vilão o uso de combustível adulterado, que por ter em sua composição solventes e substancias ilegais, agridem os metais to catalisador e demais abafadores (bojos) do escapamento.

Não falei muito sobre o catalisador pois apesar de fazer parte do sistema, merece um tópico a parte. Não descuidem, o escapamento é determinante em inspeções veiculares, em São Paulo, no Controlar, se houver alguma irregularidade em um dos itens do sistema, como peças desgastadas e soltas, o carro é vetado de rodar. Seu bolso, seu carro e todo mundo agradece os cuidados!

 

Fonte: AutoEsporte

 

Híbridos FAIL?

Já havia lido em alguns lugares (que não me recordo bem), que híbridos já são uma realidade, porém “sem futuro”. Digo isso principalmente pelo custo que existe (aliado a falta de incentivos, ao menos no Brasil)  do veículo e  a toda a cadeia de produção (que de ‘verde’ não tem nada). O Jalopnik BR publicou um artigo com dados interessantes. Mais abaixo dois trechos incisivos sobre a real vantagem de ter um híbrido.

Nós não somos grandes fãs de híbridos, e uma das principais razões para isso é que as boas intenções desse tipo de carro em reduzir as emissões de poluentes e poupar combustível é esmagada pelo custo de produção e pelos processos necessários para fabricar, descartar e reciclar baterias. E agora temos mais uma condição desfavorável a eles: o público consumidor não está gostando muito dos híbridos. Ao menos não da forma que são hoje.

(…)

De acordo com os resultados, apenas 35% dos proprietários trocou seu híbrido por outro, e o número cai para 25% se não considerarmos os proprietários do Toyota Prius na equação. Além disso, o percentual de híbridos vendidos caiu de 2,9% do mercado americano em 2008 para 2,4% em 2011 – o que nos leva a crer que, além dos consumidores que trocaram seu híbrido por um veículo comum, menos pessoas estão fazendo o caminho oposto. Ou seja: o interesse por esse tipo de carro está diminuindo.

Segundo Lacey Plache, economista-chefe do instituto Polk, as principais razões para o desinteresse do consumidor são “a falta de variedade de modelos e os preços elevados desse tipo de carro, especialmente diante dos carros comuns que estão cada vez mais econômicos”. 

(…)

É curioso que os fabricantes não tenham levado isso em consideração. Quando os primeiros carros surgiram, havia várias formas de propulsão. Mas independente de lobbies ou qualquer outra teoria conspiratória, prevaleceu aquela que proporcionava mais conforto e praticidade: rodar muito, reabastecer rápido, e voltar a rodar muito. Não somos dependentes de gasolina, etanol ou diesel. Só queremos algo que seja rápido e prático como o mundo de hoje exige. 

Um dos países com mais potencial, devido a sua matriz energética, em veículos híbridos é o Brasil, mas não há incentivos. Esbarramos mais uma vez em políticas equivocadas (ou inclinadas a pequenos grupos).

Faróis exigem cuidados na conservação!

Farois amarelados e arranhados certamente são sinônimos de riscos de acidentes. Quando danificadas, estas peças, além de diminuírem o campo de visão do motorista, alteram o foco das lentes e ofuscam a visibilidade dos condutores dos outros carros. Com o objetivo de prolongar a vida útil dos farois, existem no mercado produtos que ajudam a prevenir tais problemas e outros que agem na recuperação das peças já danificadas. Polimentos e lixamentos são alguns dos processos de recuperação.

 

Antes e depois

Faróis antes e depois de tratamento

 

Conhecidos como impermeabilizantes ou vitrificadores de farois, esses produtos funcionam como um polidor. De acordo com Marcos Pereira, chefe de oficina Magicar Serviços, algumas borrifadas do produto nas lentes dos farois renovam o verniz que está desgastado. “O impermeabilizante funciona como um lixador. Ele tira a película superficial da lente que está contaminada e deixa aparecer o verniz que está embaixo. É só esfregar um pouquinho”. Os impermeabilizantes, contudo, ainda não chegaram a João Pessoa. A média de preço desses produtos, disponibilizados na internet, é de R$ 100.

O supervisor de serviço da concessionária Capital Fiat, Jairo Clemente, afirma que, em casos de farois amarelados e riscados, os possíveis processos de recuperação encontrados em João Pessoa são polimentos e lixamentos. Ele acrescenta que, quando o farol estiver muito deteriorado, esses processos não adiantam. “O jeito é trocar”, diz. O preço da troca dessa peça oscila bastante, sendo o preço mínimo orçado em R$ 350. Já os processos de polimento e lixamento custam em média R$ 15, os dois serviços.

O amarelamento das lentes dos farois acontece à medida que o verniz que as encobre tornar-se opaco. Esse desgaste é causado por vários motivos. Radiação solar, infiltrações de água e produtos de limpeza inadequados para o carro são alguns dos vilões.

De acordo com o artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro, inciso XXII, conduzir o veículo com defeito no sistema de iluminação, de sinalização ou com lâmpadas queimadas é considerada infração média. A multa é de R$ 85,13 e a penalidade é de perda de quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação.

Fonte: VRUM – http://jornalonorte.vrum.com.br/app/noticia/noticias/2012/01/26/interna_noticias,43231/farois-exigem-cuidados.shtml

Como economizar combustível sem mágicas

Nesse tempo de sustentabilidade em alta, vale a pena algumas dicas de economia para que você mesmo ajude o planeta e de forma menos altruísta, seu bolso.

Dicas simples de como dirigir ajudam, mas não são o suficiente para que se reflita em economia palpável ao final de um mês ou ano, dependendo das distâncias que se percorrem diariamente com seu carro. Claro, dirigir agressivamente (explicarei melhor a seguir) influencia diretamente no modo como seu carro vai “beber” o combustível do tanque, semelhante a um maratonista que ao tentar correr mais rápido beberá mais água e consumirá bem mais energia que outro que administre sua corrida. Na maratona do trânsito o destino é o objetivo de todos e chegar a ele com mais eficiência deve ser objetivo de todo motorista. O grande vilão muitas vezes está em outros detalhes, como manutenção do veículo, trajetos escolhidos, etc.

Vamos a algumas 5 dicas simples de serem cumpridas e logo a seguir alguns toques de como dirigir prezando um baixo consumo!

  1. Manutenção em dia: um motor desregulado pode consumir até 60% a mais. Essa manutenção inclui trocas periódicas de filtros, sistema de alimentação e até os prazos e tipos de óleo utilizados. A regra geral é mensalmente verificar no manual do seu veículos os prazos e quilometragens e especificações de manutenção e manter tudo sempre em dia. Não esqueça da calibragem semanal dos pneus, seguindo as especificações coladas na tampa do tanque ou portas.
  2. Se organize: um carro sujo reflete o cuidado de seu dono, procure retirar o peso “morto” que se carrega dentro do carro, cada 50Kg a mais se reflete em 5% a mais em consumo. Aproveite e programe um regime! Sua saúde e bolso agradecem.
  3. Se planeje: meu pai sempre dizia, antes de ir para o carro saiba qual caminho você vai tomar com uma ou duas rotas alternativas, esse é o pensamento de todo taxista, mas que na verdade deve ser o de todo motorista. Uma rota mais longa, porém sem trânsito se reflete em economia, isso por quê menos trocas de marchas e menos “anda-para” reduz o consumo da conhecida marcha-lenta.
  4. Retire acessórios externos que não estiverem em uso, como bagageiros, reboques e suportes, eles tornam o arrasto da carroceria maior, gerando um consumo desnecessário.
  5. Ar-condicionado: use de forma racional, em baixas velocidades o melhor é abrir as janelas e deixar o ar fresco entrar, acima de 80Km/h manter os vidros abertos significa consumo 10% maior, o que deve compensar o uso do ar. Em caso de tempos frios, vidros fechados e apenas ventilador é a combinação perfeita, aliando economia a conforto.

Essas foram dicas simples que não envolvem a condução, vamos agora a três conselhos de como dirigir de forma segura e econômica, separei essas das anteriores pois estão relacionadas ao costume de conduzir de cada um.

  1. Se antecipe. Não se conduz um carro sem olhar à frente, e nesse caso olhar algumas centenas de metros a frente vale um economia boa em combustível. Procure enxergar o trânsito e se antecipar nas ações de frear e sempre projetar se sua aceleração ou retomada vão ser necessárias em uma situação de trânsito pesado. Em suma, dirija com calma e devagar.
  2. Mantenha uma velocidade baixa, acima de 80Km/h vencer a resistência do ar torna-se uma tarefa difícil para o motor, o consumo aumentará até 20% dependendo da sua pressa. Pergunte-se se vale a pena.
  3. Use marchas longas sempre que possível, quanto mais “leve” o motor rodar maior será sua economia. Claro que isso não signifique usar marchas altas numa subida íngreme, usar a marcha correta também é economia.
  4. Uma dica extra é mostrada pelo Dr.Carro e mostra um recurso que a maioria dos carros com injeção possui, chamado cut-off, vale a pena conferir.


Em resumo, se deve retirar o pé do acelerador em descidas e manter o carro engrenado, o próprio movimento gerado pela inércia manterá o motor em funcionamento. Também serve para frear em sinais, mantendo-se o carro engrenado até o momento próximo a parada, além de poupar os freios e lhe dar maior segurança pelo uso do freio motor, o recurso da injeção manterá o motor em funcionamento pela inércia, economizando combustível.

Essas foram dicas simples, sem mágicas ou produtos miraculosos que farão seu bolso e seu carro agradecerem. Compartilhem e lembrem-se que o meio-ambiente é para todos, inclusive para seus filhos, sempre vale a pena fazer sua parte.

Fontes:

RenaultClube

Notícias Aut0motivas

[DICA] Car Manager – APP de gerenciamento de custos do seu carro. (para dispositivos com iOS)

Gerenciar os gastos com seu carro pode se tornar uma tarefa complicada, principalmente para aqueles que têm um veículo usado, que sofre manutenção constantemente.

            Os smartphones concentram toda a praticidade da computação em nossas mãos, dando organização e agilidade a tarefas corriqueiras, como registrar gastos e ter estatísticas. Um aplicativo muito útil que possui essas funções é o Car Manager. Ele permite registrar seus gastos com combustível, manutenção com datas e quilometragem de troca. Nesse momento uso para um único carro, mas existe a possibilidade de cadastrar mais de um veículo. Segue a tela principal de gerenciamento:

Tela principal de gerenciamento

O único revés da aplicação é sua intergace em inglês, o que não deve ser uma limitação [muito] grande em tempos de escolas públicas com aulas de inglês de mentira. Pode-se ver indicação de troca de óleo, taxas (impostos e multas), inspeção no grupo de atividades programadas (Scheduled Actions) e espaço para gravar gastos de combustível, estatísticas e gráficos de gastos.

Outra função interessante é a marcação de ponto de estacionamento, importantíssimo em grandes estacionamentos ou noites de baladas ensandecidas, isso por si só é distribuído (e paga) em algumas aplicações como função única. Uma mão na roda!

Park Mark - Local do estacionamento
Como meu propósito é apenas um overview da aplicação, deixo com vocês o link para download na iTunes Store http://itunes.apple.com/br/app/car-manager-lite-your-car/id412490570?mt=8 Em breve a análise de uma app para outra classe de smartphones, os Android.

O futuro é agora. Kia inicia produção em massa de veículo elétrico!

Primeiro veículo elétrico em larga escala

É certo que a busca dos fabricantes pela alternativa ao veículo a combustão já acontece a tempos, mas a Kia será uma das pioneiras na produção de um veículo 100% elétrico em escala. Esperamos que o nosso governo possa dar incentivos à empresas como essas e que possamos usufruir do “futuro” agora, no presente.

Os nomes mais citados aqui neste blog quando o assunto é Coreia do Sul são, sem sombra de dúvida, a LG e a Samsung. Mas o país tem bem mais que essas empresas. E a Kia Motors, também de lá, acaba de anunciar que está colocando a tecnologia de motores elétricos em produção em massa.

O Kia Ray EV será o primeiro carro elétrico a ser produzido em massa no país. O carrinho – no diminutivo, pois ele é bem compacto – chega com um visual estranho, mas que pode alcançar um hype inexplicável, como costuma acontecer com design esquisitos.

A bateria terá autonomia para rodar 139 km. Ela pode ser totalmente carregada em 25 minutos, em um modo chamado “fast-charge”. Com carregamento em uma fonte de 220V, mais comum, o tempo de espera é de seis horas.

O tempo necessário para acelerar de 0 a 100 km/h é de 15,9 segundos e a velocidade máxima do Kia Ray EV será de 130 km/h. Com câmbio automático, ele terá três modos: D, para “drive”, E, para “Eco”, que consumirá menos bateria e B, para “brake”, que deve ser usado em descidas muito inclinadas. Ele ainda terá um display de 7 polegadas para informações de navegação, integrado ao painel do carro.

Por enquanto, ele será destinado a “compradores selecionados” (mas não sabemos ao certo o que a Kia quer dizer com isso). A Kia ainda não tornou público quando pretende começar a vender o carro a qualquer interessado nem disse quanto ele custará.

Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/blogs/gadgets/miscelanea/kia-fabricara-carro-eletrico-em-massa-na-coreia-do-sul/

Os Flex e sua ineficiência, estudo sobre a taxa de compressão

Há cerca de três décadas se iniciou no Brasil o projeto pró-alcool (1975), que tinha como objetivo vencer mais uma crise acentuada de petróleo que o mundo passava. Era uma ótima alternativa, renovável, ecologica e que proporcionava maior performance aos motores que rodavam com esse combustível, com desvantagens mínimas de consumo. Muitos devem se lembrar do carro de seus pais, que eram ligados pela manhã, por cerca de 15 minutos antes de sair à rua com o célebre afogador acionado (inserir link para os sem cultura). Como era de se esperar, algum tempo após a crise ter passado, os carros a alcool saíram de cena pouco a pouco.

O retorno desse combustível ao tanque de nossos carros, em larga escala, foi possível graças a uma tecnologia criada para permitir o uso de diferentes combustíveis puros ou misturados em motores a combustão. O desenvolvimento da tecnologia, batizada no Brasil como Flex, começou ao final da década de 80, nos Estados Unidos. Chegando ao Brasil já no início da década de 90 em fase experimental e permanecendo em testes até a liberação por parte do governo para sua comercialização, em 2002.

A base da tecnologia Flex está no motor, mais precisamente na taxa de compressão utilizada nesses motores para permitir que ambos combustíveis (alcóol/gasolina) sejam queimados e produzam energia. Uma taxa de compressão bem calculada permite uma queima eficiente do combustível, tornando o motor adequado ao combustível que ele se propõem a queimar. Acho que vocês já devem ter entendido onde quero chegar com essa última afirmação. Mas antes de falar sobre o motor Flex e sua ineficiência irei explicar um pouco mais sobre o conceito da taxa de compressão.

A taxa de compressão é simplesmente a proporção dos volumes da câmara de combustão totalmente aberta e totalmente fechada. Em geral, quanto maior a compressão exercida sobre a mistura maior rendimento durante a queima, que irá ocorrer mais rápido transformando a energia química em mecânica. Porém, o aumento dessa taxa possui um limite, que é dado por diversos fatores em conjunto, além do motor e seus fatores o combustível é principal fator limitante. Caso a taxa seja muito alta, acima dos limites do combustível a queima poderá ocorrer involuntariamente, causando um fenômeno conhecido como “batida de pino”.

Os carros Flex possuem como vantagem a possibilidade do uso simultâneo de dois combustíveis, gasolina e alcóol ou apenas um deles. O que ocorre é que esses dois combustíveis possuem taxas de compressão ideais com grandes diferenças, tornando impossível a concepção de um motor de compressão estática, Flex, que seja eficiente. O álcool precisa ser comprimido a uma taxa bem maior que a gasolina para ser queimado com bom rendimento, ao passo que a gasolina precisa de taxas menores, inclusive com o problema da batida de pino em caso de taxas altas. A taxa média de um motor movido a álcool é de 12:1 e a gasolina de 9:1, sendo os carros flex ajustados para taxas de 10,5:1 à 11,5:1, isso resulta em médias de consumo e performance aquém do possível para esses motores. Uma comparação de consumo entre um motor GM 1.8 utilizado em um Kadett, movido a álcool, e um Astra 1.8 FlexPower, cujo bloco é uma evolução do utilizado no Kadett, o que deveria definir médias melhores de consumo nos dá uma idéia do que significa esse valor não otimizado utilizado nesses veículos.

O Kadett GS apresentava com seu motor 2.0 um consumo médio de 7.11Km/L na cidade ao passo que um motor semelhante (bloco Família II) que equipa o Astra FlexPower 2.0 registrou médias de 5,7Km/L na cidade. Isso mostra uma eficiência média de mais de 20% do motor adaptado apenas ao álcool. Isso sem considerar o consumo comprometido pela taxa inadequado a gasolina, cuja diferença de consumo foi anda maior, 9,33Km/L contra 6, 8Km/L.

      

Motores Família II GM Utilizados no Astra FlexPower e do Monza/Kadett – Qualquer semelhança [não] é mera coincidência!

A solução para esse problema seria motores com taxa de compressão variável, como os desenvolvidos pela Saab, chamada SVC (Saab Variable Compression). Essa tecnologia permite, utilizando-se atuadores hidráulicos, variar o volume dos cilindros movimentando o cabeçote em relação ao bloco principal. Isso poderia salvar, em termos de eficiência, os motores flexíveis. Porém, nenhum fabricante, nem mesmo a Saab, lançou veículo com essa tecnologia.

Nesses tempos de Álcool com preço nas alturas, muito do sentido de se ter um carro Flex se perdeu, até por quê a eficiência com gasolina também foi comprometida, quais as vantagens que ela ainda pode oferecer?

Fabricantes manipulam resultados de consumo, aponta agência europeia

A Transport and Environment, agência não governamental europeia criada para realizar estudos sobre questões ambientais e meios de transporte , divulgou um material onde aponta que as montadoras podem divulgar dados de consumo de combustível e emissões de poluentes incoerentes com a realidade nos Estados Unidos. Por esses motivos, as médias de consumo obtidas pelos consumidores são consideravelmente inferiores às divulgadas pelas marcas.

De acordo com o estudo, como os testes de consumo de combustível dos automóveis nos Estados Unidos, estabelecidos pela EPA (Enviromental Protection Agency), são realizados pelas montadoras em dinamômetros, e contam com supervisão de um técnico, muitos dados podem ser irreais. Isso porque a marca pode realizar diversas alterações nos veículos, imperceptíveis a olho nu.

Segundo a Transport and Environment, as alterações podem começar no próprio “rolo” do dinamômetro, superfície em que o veículo acelera para simular uma via. É possível diminuir a resistência desse componente, reduzindo esforços do motor e, consequentemente, o consumo de combustível e emissão de poluentes.

Mas a história não para por aí. De acordo com a empresa, os próprios automóveis podem receber muitas modificações nas fábricas. Entre elas estão o uso de pressão acima do adequado nos pneus (diminuindo a área de contato e, consequentemente, a resistência), alteração da geometria da suspensão (de modo a minimizar também a área de contato dos pneus com o solo), utilizar óleo do motor diferente do especificado (para reduzir o atrito entre as peças internas, melhorando o consumo de combustível e emissão de poluentes) e até mesmo calibragem distinta na central eletrônica para favorecer a economia.

Além da manipulação

O instituto reconhece, por outro lado, que o tráfego de automóveis crescente piora as condições de consumo de combustível, em função dos congestionamentos constantes — distanciando o teste em laboratório da realidade vivida pelos condutores. Todavia, o estudo também revela a necessidade de modernizar os padrões de medição.

Conforme a matéria divulgado pela Transport and Enviroment, durante quatro minutos do teste (20% do seu total), o automóvel permanece parado, favorecendo modelos com start-stop de modo desproporcional à realidade. Outra incoerência apontada no material é que durante os testes não são utilizados itens como ar-condicionado, faróis ou sistema de som.

Fonte: QuatroRodas.com.br